Terminamos hoje a pequena viagem que realizámos pelo prefácio que Miguel Real e Filomena Oliveira entenderam escrever para As 7 Vidas de José Saramago.
A partir de agora,
outra viagem se segue: a que abrange as 7 Vidas de um escritor maior na
História da Literatura Portuguesa.
«…
a Literatura pode resgatar um país e fazer admirar a sua cultura, ainda que o
país seja pequeno e, sobretudo, internacionalmente insignificante. Passeia-se
por Estocolmo «e protegeu-se da neve com um típico capote alentejano.»
«… o jovem Saramago já frequentava o São Carlos, onde entrava à socapa, para o «galinheiro, por amizade do porteiro, que era amigo do seu pai.»
Citamos, agora, uma frase da primeira entrevista que José Saramago concedeu, após a
atribuição do Nobel da Literatura. Concedeu-a a Dolors Massot, enviada do
jornal espanhol ABC à Feira do Livro de Frankfurt.
A
frase é
«O mais importante do mundo é saber dizer não à injustiça».
Por fim:
«No regresso a Portugal,
no dia 13, as primeiras declarações na sala VIP do aeroporto, decerto previamente
meditadas, consubstanciam a relação existente entre a sua obra e acultura portuguesa:
«Não estou a regressar,
eu nunca saí de Portugal. Pertencemos àquilo que nos fez. Esquecer-me de
Portugal seria esquecer-me do próprio sangue e sem ele não podemos viver.»
Legenda: Enquanto andámos a ler o prefácio do livro de Migeul Real, a ilustração deste e dos anteriores Sublinhados Saramaguianos foi feita
com recortes dos Dossiers da Biblioteca da Casa sobre José Saramago.
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