terça-feira, 6 de maio de 2025

OLHAR AS CAPAS


A Revolução em Ruptura

2º Volume

Coordenação: Orlando Neves

Capa: Dorindo Carvalho

Diabril Editora, Lisboa, Novembro de 1975

«Fechamos hoje um período difícil da nossa revolução», afirmou o general Costa gomes no acto de posse do VI Governo, a que preside o almirante Pinheiro de Azevedo. A «nossa revolução» é, no dizer do Presidente da República, do actual Primeiro- Ministro e, mais ou menos no dizer de todos os representantes do poder político-militar, uma revolução socialista. Ao afirmarem-no, sem dúvida que não ignoram o  sentido da expressão: a revolução socialista objectiva-se na liquidação de todas as formas de opressão, na liquidação da exploração do homem pelo homem. Aí se chega através da luta de classes – e no caso da revolução socialista (oposta, por óbvio, à revolução burguesa) com a vitória – a obtenção do poder – das classes sociais «mais desfavorecidas» (para usar expressão cara ao MFA) que o mesmo é dizer do proletariado urbano e rural e seus aliados. Na revolução socialista (ainda obviamente) a substituição da classe dominada – o proletariado – é condição sine qua non para que assim se lhe chame.»

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