1.
Hoje, após 168 anos de publicação, pela última vez, apareceu nas bancas de jornais da Grã-Bretanha o “News of the World”.
Hoje, após 168 anos de publicação, pela última vez, apareceu nas bancas de jornais da Grã-Bretanha o “News of the World”.
Ferreira Fernandes no seu “Um Ponto é Tudo” de hoje, no “Diário de Notícias”:
“Há qualquer coisa de irónico no fim do News of the World. Aquele jornal de sarjeta que sempre ofereceu o sangue de que o povo gosta, encontrou nas últimas décadas uma variante também vendável: os escândalos dos famosos. Não há jornal popular sem uma moral por trás: as reportagens detalhadas sobre assassínio são justificadas pelo combate ao crime; as de vícios dos ricos, pela defesa dos bons costumes”.
O actor Hugh Grant, uma das muitas numerosas vítimas do jornal, ironicamente, disse à “Sky News”:
É uma manobra de gerência muito cínica, que colocou centenas de pessoas, não maldosas, na rua”.
2.
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, confrontado com o caso do presidente da Câmara de Loures, que já vai no terceiro mandato, ter colocado a trabalhar na autarquia, a mulher, a filha, dois cunhados e o genro, candidamente, respondeu:
“Cinco familiares? Não há nada que imponha que um presidente da câmara tenha de ser solteiro ou sem filhos. Tem é de se ver se o processo de contratação desses funcionários foi bem instruído, de forma clara e transparente.”
3.
Sua Excelência o presidente da República apelou, há três dias, em Ferreira do Alentejo, a uma "mobilização nacional a favor de mais produção" agrícola, que contribua "significativamente" para reduzir a dependência externa do país em matéria de agricultura.
Renato Boaventura Santos, numa entrevista ao “Expresso”, lembra:
“Não podemos esquecer a responsabilidade do actual Presidente da República: foi ele quem mandou abater os barcos, cortar as oliveiras e cortar as vinhas, porque era uma maneira de receber subsídios. E foi ele que impediu as universidades de gerirem os fundos para cursos de formação para requalificarem a mão de obra portuguesa, o que deu na maior corrupção da história portuguesa, com cursos, professores e diplomas fantasmas.”
4.
Bernardo Bairrão, ex-administrador da TVI e que, por motivos não completamente esclarecidos, mas que ele considera serem razões “pessoais e políticas”, acabou por não integrar a equipa de secretários de estado do governo de Pedro Passos Coelho.
Hoje, ao “Diário de Notícias” dá uma longa entrevista em que garante que não receia o futuro e que até já foi sondado com várias propostas de trabalho.
Mas sente-se amargurado:
“Chocou-me ouvir dizer: “Lá vai este atrás do tacho”.
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