Meus dias de rapaz e de adolescente podem não ter aberto a boca a bocejar, sombrios, mas abriram os ouvidos a escutar raios e coriscos provindos de um aparelho que foi talvez a maior maravilha tecnológica da minha tenríssima infância,
Sem a rádio eu não teria descoberto Mozart e Beethoven, Schubert e Schumann, Wagner e Verdi, Mahler e Bruckner.
Vozes de outro mundo ou outro mundo em vozes, como os filmes americanos dos anos 40 os encenaram, com a mau sublime expressão no Clifron Webb de “Laura”: “Madder music and sronger wine.
João Bénarda da Costa em Crónicas: Imagens Proféticas e Outras”, 2º volume.
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