1.
Final da crónica de Baptista-Bastos, no “Diário de Notícias” de hoje:
“Numa entrevista à revista Notícias Magazine, Maria de Belém Roseira, à pergunta: "Considera que o governo financeiro e económico que o mundo tem é condenável?", respondeu: "É absolutamente destrutivo. Há um sociólogo, Ulrich Beck, que diz mesmo não perceber como é que o neoliberalismo ainda não reflectiu sobre o facto de ele próprio vir dar razão a Karl Marx por o capitalismo poder destruir-se a si próprio." A relação ávida com o poder e com o lucro ameaça, inclusive, a identidade das nações e afronta a dignidade das pessoas. A questão é tão grave e chegou a tal ponto que Bento XVI (o qual não é, propriamente, um progressista) entendeu vituperar "os excessos demoníacos do capitalismo selvagem". A ambiguidade consiste em que o capitalismo não é "selvagem" ou "civilizado"; é, simplesmente, capitalismo, com múltiplas e sinistras máscaras.”
2.
O deputado comunista António Filipe, há uns dias atrás:
"Estamos a viver um momento histórico: os neoliberais portugueses de todos os matizes descobriram agora que as agências de rating são o que são e não são aquilo que eles diziam que eram. Nós bem dizíamos..."
Legenda: pintura de Ben Shahn
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