terça-feira, 19 de julho de 2011

JANELA DO DIA


                              

1.

Macário Correia, em tempos de governo PS, um encarniçado defensor da não existência de portagens na Via do Infante, compreende agora o ponto de vista do governo.

O presidente da câmara de Faro já não se opõe à introdução da introdução de portagens na Via do Infante, apesar de continuar a considerar a medida injusta para os algarvios.
Quem é que iria ficar surpreendido com a mudança de posição do autarca algarvio?

2.

A Universidade Católica Portuguesa quer que os professores, funcionários e alunos da sede, em Lisboa, se apresentem na universidade com "formas de vestuário dignas e convenientes, adequadas ao local de trabalho próprio de uma universidade e de uma instituição da Igreja".

3.

O Conselheiro de Estado, Bagão Félix considera que o Governo deveria ser mais prudente quando promete que não haverá um novo imposto extraordinário no próximo ano.

Além de admitir mais medidas excepcionais, Bagão Félix prevê também um novo aumento do IVA.

4.

António Figueira no “I”:

“Antigamente dizia-se que a construção europeia era como uma bicicleta: se parasse, caía.

Hoje o euro está como a velha bicicleta da propaganda: se nada lhe acontecer, acaba.
Por muito que custe a alguns habituarem-se à ideia, a crise do euro só tem uma de duas saídas possíveis: para trás, em direcção às antigas moedas nacionais, ou em frente, no caminho de "mais Europa", de um progressivo federalismo fiscal, para já sob a forma de "eurobonds".
Na altura em que foi criada, os responsáveis políticos da União não o assumiram, mas a moeda única tem uma lógica neofuncionalista, spills over outras áreas da política económica - ou seja, a política monetária "infecta" outras áreas da política económica ao ponto de estas não poderem permanecer na esfera nacional, seja isso a prazo, e de forma "virtuosa", seja de imediato, e por via de uma crise como a actual.


5.
Três mil imóveis foram entregues aos bancos no primeiro semestre deste ano em resultado de incumprimento nos créditos à habitação e à construção.
Ao longo dos seis primeiros meses de 2011, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, foi possível contabilizar cerca de 3060 imóveis entregues. Só em Junho foram entregues cerca de 600 imóveis.

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