1.
O número de processos de insolvência registou um aumento de 71% em relação a 2010, o que equivale a um número de processos de falência superior a 2000.
O agravamento dos níveis de insolvência começou a verificar-se de forma mais significativa a partir do trimestre de 2009, quando se ultrapassou, pela primeira vez, o nível do milhar de processos de falência.
Nos processos de insolvência, são os particulares os mais afectados, tendo-se registado um aumento de 34%.
O mercado deverá assistir a um crescimento do número de insolvências no sector têxtil e ao agravamento dos prazos de pagamento para além dos 120 dias. O subsector mais afretado deverá ser o do retalho, prejudicado pela pressão sobre os preços e pelo aumento da concorrência, que deverá favorecer o monopólio das grandes cadeias de distribuição.
2.
Segundo o editorial de hoje, o “Diário de Notícias” considera que o BPN foi um mau negócio para o Estado.
E remata:
“Portanto, que é um mau negócio é. E que há culpas de muita gente há. Resta esperar que a justiça encontre culpados.”
3.
João Abel Freitas aqui:
“No mínimo deve haver uma informação pública, para o contribuinte perceber qualquer coisita do que se está a passar com a venda BPN.
Ninguém percebeu, pode é pensar coisas feias. O BIC compra o BPN por 40 milhões, o Governo compromete-se a ainda injectar 500 milhões e a indemnizar os trabalhadores que o BIC vai despedir.
É um puzzle indecifrável.
Longe de mim levantar qualquer suspeita.
O Governo que se apregoa de transparente tem de explicar muito bem este negócio, em que se pagam muitos milhões a alguém para que fique com o património "comprado".
4.
O Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), confirmou, hoje, que ofereceu mais de 100 milhões de euros pelo BPN, fala em “David contra Golias” na privatização do banco e adiantou que pediu uma reunião ao ministro das Finanças.
5.
A secretária de Estado do Tesouro vai esclarecer os deputados, amanhã, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, sobre a venda do BPN ao BIC.
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