Em Maio deste ano, o produtor Paulo Branco encerrou as quatro salas de cinema que explorava no “Saldanha Residence”.
Estas estatuetas ainda estão perto do espaço onde as salas se situavam.
Agora são apenas memória e, tal como os dias vão correndo, certamente não mais abrirão. Outro negócio por lá há-de surgir, ou nem isso.
O último filme que por ali vi, sala 2, sessão das 19:10 horas do dia 22 de Maio de 2005, foi “A Intérprete” do Sydney Pollack, com o Sean Penn e a Nicole Kidman.
Perguntarão vocês, dadas as constantes brancas memoriais que me assaltam,há muito como lembro tais pormenores?
Foi o dia em que o Benfica de Giovani Trapattoni venceu, sem saber ler nem escrever, se sagrou campeão.
O último jogo era, no Bessa, com o Boavista, o empate servia e foi o que aconteceu.
O Gloriosos não me oferecia confiança e resolvi ir ao cinema.
Dias antes, 14 de Maio, jogo na “Catedral” contra o Sporting, o tal da frangalhada do Carvalho, que os lagartos - nem todos! - dizem que teve mãozinha do Luisão, optei por ir à Cinemateca ver, incluído no ciclo do Centenário de Joseph Cotten o “Retrato de Jennie”.
Mudando de agulha.
Entre Janeiro e Julho deste ano, o número de espectadores em salas de cinema foi de 9.026.152, um decréscimo de 5,7 por cento em relação ao período homólogo de 2010.
Também a receita bruta de bilheteira diminuiu, registando valores na ordem dos 46,3 milhões de euros, menos dois por cento do que em relação a 2010.
Um recente estduo revelava que as salas de cinema são o tewrceiro meio mais utilizado peleos portuguweses para ver filmes. O primeiro é a televisão e o segundo os DVDs ou a internet.
Os portugueses preferem ver cinema na televisão seja através das estações, seja de DVDs, o que em números refelecte que só 35% dos portugueses saem de casa para ver cinema.
3 comentários:
Carvalho ? esse já não jogava há anos, o frango foi do Ricardo, o seu a seu dono...
Abraço
Pois é... É uma chatice...!
Mas a culpa é do Jorge Jesus... Os benfiquistas, entretanto, ganharam coragem e passaram a ir todos à Luz ou a ver os jogos na televisão, em vez de irem ao Cinema. Só aí foram mais de 6 milhões de espectadores p'ró galheiro...
Entretanto, Sam, embalado por estas doces memórias, mete os pés pelas mãos e faz renascer o bom do Carvalho... De certeza que o golo no Bessa, se o houve, foi marcado pelo Eusébio...!
Abraço!
Nem as gralhas podem ser invocadas.
Quando os primeiros sintomas alzheimerianos começam a rondar, devia abanadonar-se a escrita e ficar à conversa com os netos.
O Carvalho não passou de um razoável guarda-redes mas estáva nuitos furos muito acima do Riacrdo que, disseram-me ontem, abriu galinheiro no Vitória de Setúbal.
As necessárias desculpas e um brigado aos leitores atentos
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