Ainda a conversa de fim de tarde com o Idílio no Salão Nobre do Instituto Nacional de Estatística.
Acabadas as histórias, o Idílio, com aquele seu ar de menino tímido que, por tudo e por nada, pede desculpa por estar a incomodar, pediu-nos um pouco mais de paciência e presenteou-nos, durante cerca de cinco minutos, com uma selecção de fotografias, ao som de A Gente Vai Continuar do Jorge Palma.
Como se não soubéssemos que o Idílio apenas anda a lagartar um pouco ao sol, preparando o próximo salto ele que, quase em surdina, lembrou que o oriente é vermelho e apostaríamos um milhão de dólares em como será por aí, que a bicicleta-de-bacalhau-com-todos/, voltará a rolar.
É que o Idílio destrói, por completo, a tese da escritora francesa Sidonie Colette quando disse que viajar só é necessário às imaginações curtas.
Gosto à ufa de findares de tarde felizes.
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
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