quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

JANELA DO DIA



1.

Há rapazes que, desde muito pequeninos, sempre ouviram dizer: a cultura é perigosa

A secção de cultura da LUSA sempre foi assim uma coisa a tirar para o cinzento, para o amorfo, poucos rasgos, insuficiências várias.
Diga-se também que os jornais e revistas também passaram a marimbar-se para a cultura.
Não foi uma surpresa que agora se passou a saber:

A direcção de informação da Lusa, encabeçada por Fernando Paula Brito, decidiu extinguir a secção de cultura. A equipa, composta por sete pessoas, deverá reintegrar agora a secção de sociedade da agência noticiosa. A decisão tem efeitos a partir de 1 de Fevereiro.

Penso que já não é tempo de nos espantarmos com as atitudes (não culturais) dos governos. Todos, sem excepção, têm demonstrado um soberano desprezo pela cultura., não puxam da pistola quando dela ouvem falar, mas não conseguem distinguir um livro de uma abóbora.

O maior problema dos nossos políticos e governantes, é não compreenderem que o maior problema do país é de ordem cultural e não apenas de ordem económica.

2.

Falando à entrada para uma conferência, organizada, em Lisboa, pelo Diário de Notícias, Ricardo Salgado, líder do Grupo Espírito Santo definiu Eduardo Catroga como um grande financeiro, com grande experiência internacional, sendo portanto a pessoal ideal para as funções que vai desempenhar na presidência da EDP.

Para Ricardo Salgado, é completamente injusto falar-se em escolha político-partidária para o caso de Catroga

3.

Os reformados do Banco de Portugal, entre os quais se encontra Aníbal Cavaco Silva, estão em vias de garantir o pagamento integral dos respectivos subsídios de Natal e de férias. De acordo com as novas regras, o Presidente da República teve de escolher entre as pensões e o ordenado de Chefe de Estado, optando por receber várias pensões por ter sido titular de cargos públicos.

A mensalidade do Banco de Portugal rondará os quatro mil euros brutos

4.

Alberto João Jardim ameaça não assinar o Plano de Ajustamento Financeiro à Madeira, cuja assinatura está prevista para segunda-feira, se o mesmo não for exequível.

Esta é a primeira condição para assinar o documento. A segunda é saber quanto e quando serão transferidas as verbas. Só vamos assinar um documento que possamos cumprir. Só assino um documento que se veja à partida que é exequível, caso contrário daqui a alguns meses estarão a dizer que a Madeira mais uma vez não cumpriu, disse Jardim. na tomada de posse da nova Direcção da Associação de Jovens Empresários.

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