Liver Building, será por certo o mais emblemático dos edifícios de Liverpool, pelo menos era aquele mais familiar para mim, e o que tem os 2 míticos Liverbirds no seu topo, os pássaros que são emblema da cidade, e que são usados como símbolos pelas mais diversas entidades da cidade banhada pelo Mersey, incluindo o meu amado Liverpool FC. Foi talvez o único local que era exactamente como tinha imaginado, daqueles onde nunca estivemos, mas parece que sempre os conhecemos. Existem diversas curiosidades e histórias à volta dele, e especialmente dos Liverbirds, cada guia turístico contava uma versão da lenda, uns diziam que é um macho e uma fêmea, únicos na sua espécie, estão de costas voltadas sem saberem da existência do outro, e que no dia em que se avistarem, levantarão voo e a cidade será inundada pelo rio. Outra lenda sugere que um olha para o rio para proteger os marinheiros liverpudlianos, e o outro olha pela cidade. Há umas mais engraçadas, com o bom humor tipicamente britânico, dizem que as aves levantarão voo no dia em que passar à sua frente um homem verdadeiramente honesto ou uma mulher realmente virgem. É só escolher a melhor, o edifício foi construído por uma espécie de seguradora, em 1911, que ainda hoje lá tem os seus escritórios.
Está mesmo em frente ao Rio Mersey, aliás, o edifício esquisito e meio envidraçado que se pode ver no lado esquerdo da foto, é um terminal dos Ferrys, e também uma secção do Beatles Story, museu dos Beatles, mais dedicada a John Lennon. Os relógios que estão nas duas torres do Liver, têm os maiores mostradores de inglaterra, sendo maiores, obviamente, do que o Big Ben. Esta zona, Pier Head, seria a antiga entrada marítima da cidade, perto estão por exemplo os antigos escritórios da White Star Line, proprietária, entre outros, do Titanic.
Tive a sorte, mas a sorte dá trabalho, de ter ficado num hotel mesmo nesta zona, o que me permitiu ter começado por conhecer Liverpool a partir da sua verdadeira entrada.
1 comentário:
Que dizer?
Apenas ficar à espera dos muitos postais com que, a pertir de agora, Jack Kerouac nos presenterá e que retratam a fabulosa viagem que fez à terra de todos os sonhos, sejam eles quais forem.
Um abraço
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