Na carta que te escrevo, pergunto-te se posso morrer
antes de ter vivido. Ou se posso ressuscitar sem ter morrido primeiro. O tempo
arrasta-me e aquele em que te não escrevo já está longe demais. Tu tens a
sabedoria da paciência. Agora sei, agora aprendi. Para se saber é preciso ter
paciência. Esperar e ver.
Ana Margarida de
Carvalho em Que Importa a Fúria do Mar
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