Num dos seus primeiros poemas, disse Sophia:
Tudo me é uma dança em
que procuro
A posição ideal,
Seguindo o fio dum sonhar obscuro
Onde invento o real.
À minha volta sinto naufragar
Tantos gestos perdidos
Mas a alma, dispersa nos sentidos,
Sobe os degraus do ar…
Contam os filhos, que Sophia gostava de dançar, e dançava em casa, nas pedras dos passeios, ao mesmo tempo que recitava poemas em voz alta.

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