Neste
Dia, não é bem neste dia, mas um dia qualquer em meados de Junho de 1957,
António Borges Coelho, juntamente com outros camaradas, está preso pela PIDE,
na Fortaleza de Peniche.
No
seu livro, Crónicas e Discursos, António Borges Coelho conta um dos
muitos episódios desse terrível, triste quotidiano:
«… todos os dias às
cinco horas, desde que não estivessem de castigo, os presos tinham uma hora de
convívio no refeitório. Deixavam-nos ler, jogar xadrez, escrever à família, mas
conversa só por intermédio do guarda.
- Ó senhor guarda,
posso perguntar…
- Pode. Mas nada de
falar em política.»
Legenda:
pormenor da capa, da autoria de Rui Godinho, de Crónicas e Discursos.
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