Por
aqui, a quase esmagadora das gentes que vivem e trabalham, acabam por se
revelar uma gente muito estranha.
Muitos
não têm casa onde dormir, não têm de comer, são regularmente pontapeados pela
direita e pelo seu extremo.
Mas
é neles em que depositam o voto.
Existem
imensos casos de estudo destes procedimentos.
Há
diversos avisos para os perigos que correm.
Em vão!
«Era expectável que os candidatos do PS alimentassem a possibilidade de
vencerem no Porto e em Lisboa, o que condicionaria a leitura dos resultados
eleitorais. Manuel Pizarro tinha no Porto uma notoriedade que Pedro Duarte
reconhecia ser o seu principal inconveniente. Alexandra Leitão suspeitava que a
candidatura de João Ferreira fosse determinante para a sua derrota, como se veio
a confirmar, mas travava uma campanha contra alguém enfraquecido por quatro
anos de gestão petulante e pela incongruência do discurso em que se enredou
após o acidente do Elevador da Glória. Todavia, os últimos meses desastrosos
não o impediram de receber mais 30 mil votos do que há quatro anos.»
Amílcar
Correia no Público

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