«Há hoje um enorme
défice de organizações informais de cidadãos. Essa falta reflecte-se na
fraqueza da opinião pública.
Temos de renovar certo
espírito de café, o melhor espaço da taberna, temos de reatar a tertúlia, a
leitura em comum, a discussão do quotidiano e dos caminhos para uma sociedade
mais fraterna.
Há uma fome secreta,
envergonhada, diariamente escondida, de calor humano. Não correio eletrónico
nem telemóvel que satisfaçam a sede. É preciso sentir a mão, a carne. Faz falta
sentir vontade de cantar e cantar. Julgarão que estou louco. Só os loucos
cantam na rua. Faz falta gritar. Grito.
António
Borges Coelho em Crónicas e Discursos
Autárquicas 2025, algumas frases apanhadas por aí:
a)
Passos Coelho defende fim
de linhas vermelhas ao Chega. Montenegro diz que tema de alianças “é ruído”
b) Miguel Corte-Real: “O
PSD abandonou o Porto, e a prova disso foi ter ido buscar um candidato que não
sabe para que lado fica Campanhã”.
Miguel Corte-Real,
ex-lider do PSD na Câmara do Porto.
b)
«O PS viabilizou todos os
orçamentos da direita.
Tudo o que é negativo em
Lisboa tem a mão do PS também. Por isso é que o PS entendeu que devia
aproveitar um momento de campanha não para atacar a política que apoiou, mas
para atacar o PCP.»
Paulo Raimundo.
c)
«As respostas de João Ferreira às críticas do
PS não são simpáticas para os socialistas e lembram a toda a gente qual foi o
partido que deixou a especulação crescer na cidade.»
Ana Sá Lopes, Público
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