«Ainda no dia 7 de Outubro de 2023, depois do ataque sem precedentes do Hamas, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que iria “transformar em escombros” todos os locais em que o Hamas operava.
Nos dias, semanas, e meses seguintes, ataque após ataque, foram sendo destruídas casas, hospitais, escolas, universidades, mesquitas, instituições culturais, incluindo jornalísticas, parques, campos agrícolas, estações de tratamento de água, até cemitérios.
Uma destruição que Omer Bartov, professor de Holocausto e Estudos de Genocídio
na Universidade de Brown (EUA), diz que “reflecte uma política com o objectivo
de tornar altamente improvável o resurgir da vida palestiniana no território”.
Israel diz que está a
atingir alvos do Hamas e combatentes deste e de outros grupos. Mas segundo
dados recentes a que o diário The Guardian teve acesso, o próprio
Exército estimava que tinham morto 8900 combatentes do Hamas e da Jihad
Islâmica, numa altura em que o número total de mortos era de 53 mil — ou
seja, 83% dos mortos seriam civis.»
Maria João Guimarães no Público de hoje.

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