E apesar de hoje
trabalhar e me interrogar mais sobre o passado, vivo no presente. Porque é nele
que temos de resolver os problemas, e a grande questão é a que está sempre a
fugir. Cada dia, quando chega ao fim, é ele próprio passado.
António Borges Coelho
Legenda:António
Borges Coelho, que esteve preso em Peniche, tem um poema, Sou Barco, em
que conta: ouço o fragor da vaga sempre a bater ao fundo,
escrevo, leio, penso, passeio neste mundo de seis passos e o mar a bater
ao fundo.

Sem comentários:
Enviar um comentário