Por vezes, tantas vezes, são fortemente animadas as discussões na esplanada do Café do Bairro.
Discussões
sobre tudo e mais alguma coisa, mexericos, má-língua. No preciso momento há
quem fique amuado, mas ao outro dia tudo passou.
Quando
as coisas aquecem há sempre o Dudu que lança o seu grito de calmaria:
-
Eh pá! Mas vocês pensam que isto é a casa da Irene?
Na
casa da Irene pode cantar-se, pode rir-se, pode dizer-se em voz alta, um poema
de Manuel Bandeira.
Porque
não!?
Irene
no Céu
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.

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