sábado, 4 de outubro de 2025

DISTO,DAQUILO E DAQUELOUTRO


As eleições autárquicas são a 12 de Outubro.

Os partidos, em campanha eleitoral, têm invadido as ruas das cidades, vilas, aldeias.

Tirando os que vão a todas, são eles que são o número das arruadas, das bandeiras, das palavras de ordem.

O resto do país está cansado de eleições, desmotivado, não acredita nas promessas apregoadas e nunca concretizadas.

Chegámos a isto!

O circo não presta e o pão já vai faltando!...

1.

Passado um mês sobre o trágico acidente, o governo ainda está a averiguar quem é a entidade responsável pela fiscalização do elevador da Glória.

2.

«Governar com a expectativa de que o Chega pode ser, ou vir a ser, um parceiro fiável é desconhecer a fábula da rã e do escorpião. Com tantos malabarismos, tanta estalada sem resposta, tanta ambiguidade no confronto com um inimigo agressivo e perigoso, Montenegro pode ganhar uma lei para acalmar as percepções e mais meia dúzia de meses de equilibrismo. Mas sendo assim, jamais será o que hoje faz mais falta: um homem de Estado, capaz de ler o país e o mundo para lá do pequeno cálculo eleitoral. As pessoas que prezam coisas simples como a coragem, que em tempos expressou no “não é não”, ou a honra do bom nome, dificilmente olharão para ele com apreço.»

Manuel Carvalho no Público de 2 de Outubro.

3.

«Até Agosto deste ano, o SNS gastou mais de 17 milhões que em todo o ano de 2024 com médicos tarefeiros. Desde 2009, uma única empresa faturou perto de 56 milhões de euros. 

Em notícia avançada pela revista Sábado foi revelado o negócio de milhões das empresas que fazem da doença lucro. Empresas como a Randstad, a Talenter, ou Select Clinical viram na falta de médicos no SNS e na dificuldade de recrutamento, a oportunidade de negócio ideal e os vários governos foram facilitando e alinhando cada vez mais na contratação de médicos a essas empresas.

Na prática, os médicos tarefeiros trabalham à tarefa, ou seja, recebem por horas de serviço prestado, consultas feitas ou turnos realizados, e normalmente não têm vínculo laboral direto com o hospital público onde trabalham. Desta feita, o hospital ou centro de saúde celebra um contrato com uma empresa de prestação de serviços médicos e paga-lhe a quantia acordada por hora ou turno.» 

Lido em Abril, Abril

4.

«A medicina é uma arte do comércio.»

Nuno Júdice

5.

«Que podemos nós fazer pelo mundo, enquanto vivemos? Muitos homens e muitas mulheres desejariam servir a Humanidade, mas encontram-se perplexos, e a sua força parece infinitesimal. O desespero apodera-se deles, e mais sofrem com o sentimento de impotência, e os que mais estão expostos à ruína espiritual através da perda da esperança.»

Bertrand Russell 

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