segunda-feira, 8 de agosto de 2011

AS VOLTAS QUE A VOLTA JÁ NÃO DÁ!




Domingo no Alto Minho.

Volta a Portugal em Bicicleta, 3ª etapa, entre Viana do Castelo e Senhora da Graça.

 Em Barroselas, à espera da carreira para Braga, vejo algum povo descer à rua principal para ver passar a Volta, que já foi festa popular e hoje não passa de uma longa reportagem da Televisão Pública para ver à mesa do café ou em casa, sentado no maple.
A crise levou a que as câmaras municipais deixassem de comparticipar na despesa daVolta e esta vai andando, por aí, aos soluços. A etapa anterior terminara em Santo Tirso, e até Viana, os ciclistas deslocaram-se de automóvel.

Em nora de rodapé, a propósito de bicicletas, a frase que vem desde os tempos de miúdo:“já passaram os ciclistas?”, e, em finais da adolescência a leitura de  um extraordinário romance de Roger Vailland: “325.000 Francos”.

Começa assim:

“O circuito ciclista de Bionnas é disputado todos os anos, no primeiro domingo de Maio, pelos melhores amadores de seis departamentos: Ain, Ródano, Isère, Jura e as duas Sabóias. É uma prova dura. Os corredores têm de vencer por três vezes o desfiladeiro da Cruz Rubra, a 1.250 metros de altitude. Tem acontecido várias vezes que o vencedor do circuito de Bionnas brilhe, como profissional, no Paris-Lille, Paris-Bordéus, na Volta à Itália, na Volta à França.”

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