Na manhã do dia 9 de Novembro de 1989, o porta-voz do Partido Comunista em Berlim Oriental, Gunther Schabowsky, anunciava que os habitantes da República Democrática alemã podiam viajar para a outra Alemanha.
Não há contas definitivas, tarefa complicada, sobre os custos da unificação alemã, mas sabe-se que ultrapassam largamente os custos estimados.
Não apenas os monetários, mas os outros, as feridas que levarão muitos anos a sarar.
Uns queixam-se de serem tratados como cidadãos de segunda, têm uma situação económica inferior à parte ocidental, apesar das enormes transferências de dinheiro do governo federal, outros lamentando todo esse dinheiro dispendido.
Em Setembro de 2005, aquando das eleições, Edmond Stoiber, líder do governo regional da Baviera declarou que não desejava que o resultado das eleições fosse decidido pelo eleitorado do leste porque não é tão inteligente como o da Baviera. e não pode ser que frustrados decidam o destino da Alemanha.
Assim, sem mais nem menos.
Uma vaga de indignação atravessou a classe política, mas houve muitos alemães que se puseram de acordo com as afirmações de Stiber.
Fantasmas a chocalharem nos armários…
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