terça-feira, 29 de novembro de 2011

JANELA DO DIA


1.

O naipe de burocratas que constituem o governo do reino, desconhece, em absoluto, como vivem o povo e os trabalhadores.

Fazia-lhes bem descerem á rua.

Evitavam, de certeza, o acumular de uma montanha de injustiças e decisões que transformaram a vida dos portugueses num inferno.

2.

As taxas moderadoras da Saúde vão aumentar 50%, no início de Janeiro.

Este aumento permitirá ao Estado arreecadar 100 milhões de receitas.

3.

De acordo com uma auditoria à sustentabilidade de empresas de capitais públicos do Tribunal de Contas, até 31 de Dezembro de 2007, foram dispendidos cerca de 40,738 milhões de euros em estudos e outros custos empresariais.

Em 2008, o Governo alterou a localização do futuro aeroporto de Lisboa da Ota para Alcochete.

4.

A maioria parlamentar na Assembleia da República aprovou o aumento do IVA na restauração, entre muitos outros produtos, quase todos de bens alimentares, que deixa de estar sujeito a uma taxa de 13%, passando para 23%.

5.

Para os consumidores, as perspectivas sobre a evolução da economia e da situação financeira do seu agregado familiar nunca foram tão más. Para as empresas, o pessimismo é transversal a todos os sectores.

De acordo com dados fornecidos pelo IME o indicador de confiança dos consumidores atingiu em Novembro um novo mínimo histórico. Os números mostram que as perspectivas dos consumidores quanto à evolução da situação económica do país e da situação financeira do seu agregado familiar nunca estiveram num nível tão baixo, na sequência das sucessivas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo e da própria crise da dívida europeia.

As expectativas de aumento do desemprego e dos preços, usadas para aferir o indicador de confiança dos consumidores, estão também em níveis elevados.

6.

O Parlamento aprovou a proposta de alteração ao Orçamento para subir o corte dos dois subsídios de férias e de Natal para os 1100 euros e para penalizar os rendimentos acima dos 600 euros. Ficam assim isentos de cortes cerca de 51 mil funcionários públicos
           
Como disse Jerónimo de Sousa estamos no campo dos meros faits-divers.

O governo mostrou que não é tão inflexível como dizem, o Partido Socialista viu ser-lhe oferecido um rebuçado.

Para os portugueses o que antes tinha sido decidido  era um roubo, o que agora foi aprovado, continua a ser um roubo.

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