1.
Álvaro Santos Pereira afirmou hoje que 2012 será um ano determinante para Portugal e para a economia portuguesa", pois "certamente irá marcar o fim da crise e será o ano da retoma para o crescimento de 2013 e 2014.
2.
A dívida das câmaras municipais às empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros ascende a 90 milhões de euros, segundo números avançados pelo presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários Pesados de Passageiros.
3.
O presidente da Cáritas Portuguesa revelou hoje que desde o início de 2011 surgiram 4.645 novos agregados familiares a pedirem ajuda à instituição, uma média mensal de 516 novas famílias carenciadas.
4.
O crescimento dos movimentos de extrema-direita em toda a Europa tem sido uma constante dos últimos 10 anos.
Assobiando para o lado deixámos que a conspiração germinasse.
O ministro do Interior alemão, na sequência da descoberta de um grupo de extremistas envolvidos na morte de dez pessoas, vem agora afirmar que o país enfrenta uma nova forma de terrorismo da extrema-direita.
O ministro do Interior alemão, Hans-Peter Friedrich, afirmou que o país enfrenta "uma nova forma de terrorismo da extrema direita.
5.
Repare-se, a título de exemplo, no que acontece com o estilo de Vítor Gaspar, e no modo como os portugueses o aceitaram sem pestanejar - até porque se torna bem difícil pestanejar quando se ouve o ministro das Finanças. Vítor Gaspar tem, como é óbvio, aptidões em várias áreas do saber, embora nenhuma delas seja, ao que parece, a economia ou as finanças. Trata-se de um homem evidentemente versado em hipnotismo e encantamento de serpentes. Cinco minutos a ouvir Vítor Gaspar e o contribuinte começa a sentir-se com sono, muito sono. É nessa altura que percebe que a carteira começa a sair-lhe do bolso, ao som da voz encantatória do ministro. Seduzida pelo magnetismo animal de Gaspar, a carteira abandona o nosso bolso e dança até ao Ministério das Finanças, onde deposita os subsídios de férias e de Natal. Depois, regressa à nossa algibeira, para reabastecer. Gaspar, o encantador de carteiras, já demonstrou ter capacidade para fazer este truque todos os anos. Mas o povo, sempre pérfido, prepara-lhe uma partida cruel: a tendência maldosa do trabalhador português para o desemprego e o trabalho precário levará a que, em breve, não sobre quase ninguém a beneficiar de 13º mês. Lá terá o governo de nos levar o décimo segundo.
Ricardo Araújo Pereira na Visão.
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