1.
O contrato com Deus falhou, porque Deus não existe; o contrato com os homens não o cumpro, porque, se me sujeito a respeitar-lhe as cláusulas, sozinho, expoliam-me
.
Raul Brandão, em Humus
2.
A CP informou que a greve geral de quinta-feira vai provocar fortes perturbações na circulação de comboios, acrescentando que os impactos para os utentes deverão começar logo na quarta-feira ao final do dia.
3.
O Metropolitano de Lisboa informou que terá a circulação suspensa entre as 23:30 de quarta-feira e as 01:00 de sexta-feira devido à greve geral.
4.
O grupo Transtejo, responsável pelas ligações fluviais no rio Tejo, avisou que não vai assegurar as carreiras no dia 24 de Novembro, devido à Greve Geral.
5.
Na Soflusa, empresa responsável pela ligação entre o Barreiro e Lisboa, a última ligação no sentido Barreiro/Terreiro do Paço ocorrerá às 23 horas do dia 23, enquanto no sentido inverso será às 23:30, estando previstas o retomar das ligações para as primeiras horas do dia 25.
6.
Na Transtejo, a ligação entre Cacilhas e o Cais de Sodré vai parar às 23:20 no sentido norte/sul, enquanto no sentido inverso será às 23:45, estando prevista a primeira ligação para as 00:40, do dia 25, entre Cacilhas e o Cais do Sodré.
Nas restantes ligações do Montijo, Seixal e Trafaria com Lisboa, os barcos vão estar parados ao longo de toda a quinta-feira.
7.
Segundo a ANA - Aeroportos de Portugal, para dia 24 de Novembro, estão previstos 311 voos (159 partidas e 156 chegadas) no Aeroporto de Lisboa, 135 (68 partidas e 67 chegadas) no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e 38 no Aeroporto de Faro (19 partidas e 19 chegadas).
A ANA referiu, ainda, que nestes voos, em condições de actividade normal, seriam processados 33 mil passageiros em Lisboa, 12 mil no Porto e 5 mil no Algarve. No total são 50 mil passageiros que correm o risco de não ter voo.
6.
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, não vai aderir à greve geral.
De acordo com um comunicado, o sindicato lembra que a sua actuação se baseia nos "princípios do sindicalismo democrático, livre, responsável e independente pelo que não pretende participar numa greve geral que foi determinada por centrais sindicais que, reconhecidamente, servem interesses político-partidários.
Como é sabido, Portugal enfrenta actualmente um desafio histórico e que exige, de todos e de cada um, a determinação para contribuir para o bem comum e para que o nosso País recupere a plenitude da sua soberania (económica e política). E, ironia máxima, são os que contribuíram para a ruína do País que decretam esta Greve Geral.
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