1.
A Plêiade, empresa comprada pela Sociedade Lusa de Negócios e ligada aos casos BPN, é alvo de um pedido de insolvência. Inserida no grupo que sucedeu à gestão de Oliveira e Costa, é acusada de gestão ruinosa e tem um passivo de 48 milhões de euros.
O processo que visa a declaração de falência daquela firma que deu a ganhar oito milhões de euros a Dias Loureiro (ex-ministro do PSD e ex-administrador do BPN, investigado por este negócio) foi apresentado no Tribunal de Comércio de Lisboa por um casal, accionista da cimenteira CNE, que alega ter sido prejudicado pelos novos donos da Plêiade e reclama 25 milhões de euros.
Hoje, a CNE está insolvente.
2.
Empresas afectadas pela crise cortam custos com redução de trabalhadores.
Nos primeiros nove meses deste ano foram despedidas mais pessoas do que em todo ano passado.
3.
O Presidente da República, disse em Washington que tem confiança na maturidade cívica dos portugueses, que compreenderam a gravidade da situação do país e estão dispostos a mudar de rumo, com realismo e sentido patriótico.
4.
Num curtíssimo espaço de tempo, os mercados, as agências de rating, um qualquer outra nome, derrubaram dois primeiros-ministros que, bem ou mal, agora para o caso não importa, foram eleitos em sufrágio.
Mais: decretaram que, para já, não são necessárias eleições.
À frente dos destinos da Grécia e da Itália foram colocados novos primeiros-ministros que são meros tecnocratas.
Que diria Bertold Brecht?
Legenda: imagem tirada daqui.
2 comentários:
Em aditamento ao ponto 3, pergunto:
E o jantarinho num hotel de San José, para 830 pessoas. Quem pagou?
quem pagou?. Convinha investigar
para saber a verdade, uma vez que
se fala tanto nas contenções...
Claro que não nos perguntaram nada, mas não é difícil saber quem pagou o jantarinho: a rapaziada do costume!...
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