Sou do tempo em que o trabalho tinha nobreza.
O tempo em que se ouvia que não pode haver um país justo sem que os trabalhadores fossem recompensados.
Nos últimos trinta anos os governos – todos eles! – têm-se dedicado à delapidação da nobreza do trabalho.
Olhem-se as alterações ao Código de Trabalho que hoje entraram em vigor.
Repare-se, agora, num fait-diver de Mário Soares, enquanto primeiro-ministro, numa comunicação ao país, proferida em 9 de Setembro de 1976:
O garante o direito ao trabalho, princípio consignado na Constituição, mas não o direito à preguiça, ao abandono, ao desrespeito ou ao abuso estado.
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