Viajar, num sentido profundo, é morrer. É deixar de ser manjerico à janela do seu quarto e desfazer-se em espanto, em desilusão, em saudade, em cansaço, em movimento, pelo mundo além.
Miguel Torga, Diário, Vol. I, Edição do Autor, Coimbra Maio de 1942.
Legenda: pintura de Anton Pieck.
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