terça-feira, 1 de março de 2011

JANE RUSSELL (1921-2011)


A actriz Jane Russell morreu esta madrugada, aos 89 anos, devido a problemas respiratórios.
Para ilustrar a triste notícia, outra imagem não poderia colocar que não fosse o cartaz de “The Outlaw”, filme de Howard  Hughes. Se, ao que dizem, Deus criou a mulher, Howard Hughes criou Jane Russel, qaundo um dia a descobriu como recepcionista de um consultório de dentista e os cinéfilos eternamente estão gratos ao “feeling” de Hughes.

Curiosamente, quando a Aida (re)abriu “A Mariazinha”, o Miguel ofereceu, para serem colocados nas paredes, uma série de molduras com posters de cartazes de filmes e este “The Outlaw" era um desses quadros. Jamais esquecerei a alegria do João César Monteiro, um dia que por lá almoçou, quando topou a Jane Russell na parede do tasco.

Por João César Monteiro hei-de um dia colocar aqui uma história à volta de cartazes de cinema e da loucura mansa do João.

Infelizmente, o micro clima de Almoçageme encheu de humidade alguns desses quadros, e o do filme de Hughes foi um deles.

Jane Russell, é também esse extraordinário “Os Homens Preferem as Loiras” de Howard Hawks, felizmente um realizador que nunca viu nenhum filme seu ser premiado com um “Óscar”, e eu digo felizmente, porque as gentes daquele ninho de lacraus que é a Academia, não gostam de cinema, tão pouco sabem o que isso é.
Por este filme, Marilyn Monroe protagonizou uma birra, pois entendia ser ela o primeiro nome do cartaz, porque ela é que era a loira. Não lhe fizeram a vontade. Há quem seja de opinião que, neste filme, Marilyn “esmaga” Jane Russell., mas não acompanho a ideia, antes se me afigura que estamos perante duas soberbas interpretações. No more!

Da história do cinema, faz parte aquela gloriosa cena de abertura, Jane Russell e Marilyn Monroe vestidas, da cabeça aos pés, de vermelho justíssimo, perna ao léu, a cantarem “We’re just two little girls from Little Rock”.

Hoje é o dia triste em que mais uma protagonista de desejos e paixões nos deixou.

Pobre que sou, mais pobre fico.

Sem comentários: