sábado, 1 de fevereiro de 2025

VELHOS RECORTES

O tempo é Maio de 2002.

Terei copiado este recorte.

Lamentavelmente, não tenho indicação de autor, jornal ou revista.

«Em Portugal abundam os maus gestores, os péssimos empresários.

A culpa nunca é deles.

As empresas portuguesas são geridas por profissionais desorganizados, incultos individualistas, ineficientes, formais, autoritários pouco criativos, incapazes de autocritica e que não se preocupam com as necessidades dos clientes.

Trabalhar de uma forma não planeada sem estratégia de médio e longo prazo bem definida

Permanecem no local de trabalho durante longas horas apenas para que essa presença seja notada

Criatividade e a originalidade não são qualidades que abundem, deixam tudo para o último instante, entram no capítulo do desenrascanço

Os próprios gestores definem quanto ganham, preocupam-se com carros topo de gama, o último grito da indústria automóvel. Números de Outubro de 1999 dizem que se vendiam em média, por mês, oito automóveis de preços superiores a 30.000 contos.

Os gestores portuguese receberam um atestado de incompetência indecoros

Chris Angryris, da Universiades de Harvard, referiu que “a maior fraqueza de uma boa parte dos gestores e liders é passarem demasiado tempo a fazer e tempo insuficiente a pensar no que estão a fazer.”

Alguém perguntou ao patrão por que mantinha Jim ao seu serviço quando era sabido que ele era um incompetente. “Lembra-te, respondeu o patrão, que “tens de ter sempre alguém na equipa a quem pôr as culpas. É essa a função do JIM”.

São autocratas e não gostam de trabalhar, não planeiam o seu trabalho, têm falta de visão estratégica e vivem obcecados por títulos académicos

Avessos  a inovações e riscos

Ignorantes, mal informados, sem a mínima formação cultural.

As empresas não são organizadas nem eficientes

Salários significativamente acima da média europeia

Os estrangeiros classificam-nos como autocratas, desorganizados, com falta de visão estratégica, demasiado formais e obcecados por títulos académicos.

Há muito boa gente a trabalhar para uma quantidade de idiotas, analfabetos, a quem o dinheiro, uma cunha permitiu chegar a um lugar de direcção.

A eficácia empresarial portuguesa está sempre em último lugar num qualquer ranking de países e regiões que pela Europa se faça.»

  

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