Helena Pereira no editorial do Público, de hoje, perguntava: «O Governo português defende mesmo o Estado da Palestina?»
«Horas depois de Donald Trump ter anunciado que queria expulsar os
palestinianos de Gaza e transformar o território de Gaza numa “Riviera do Médio
Oriente", choveram reacções e críticas. O primeiro-ministro britânico
deixou claro que os palestinianos “devem ser autorizados a regressar a casa” e
participar na reconstrução do seu território. O Governo alemão emitiu um
comunicado para deixar preto no branco que isso seria “inaceitável e contrário
ao direito internacional”, a França considerou o plano de Trump “um ataque” ao
povo palestiniano e “obstáculo à solução de dois Estados", o chefe da
diplomacia espanhola vincou que nunca haverá Estado palestiniano “sem Gaza”.
Até o ministro dos Negócios Estrangeiros de Giorgia Meloni, amiga de Donald
Trump, expressou as suas reservas sobre a retirada da população civil de Gaza.
E o Governo português, que defendeu na ONU que a Palestina fosse membro de pleno direito da ONU e que quer reconhecer a médio prazo (a promessa existe, embora sem data) o Estado da Palestina, como fez a Espanha e a Irlanda?»
Sem comentários:
Enviar um comentário