Gabriela, Cravo e Canela
Jorge Amado
Prefácio:
Ferreira de Castro
Capa: António Domingues
Colecção Século
XX nº 29
Publicações
Europa-América, Março de 1960
Essa história de amor – por curiosa coincidência, como
diria D. Arminda – começou no mesmo dia claro, de sol primaveril, em que o
fazendeiro Jesuíno Mendonça matou, a tiros de revólver, D.Sinhàzinha Guedes
Mendonça, sua esposa, expoente da sociedade local, morena mais para gorda,
muito dada às festas de Igreja, e o Dr. Osmundo Pimentel, cirurgião dentista
chegado a Ilhéus há poucos meses, moço elegante, tirado a poeta. Pois naquela
manhã, antes de a tragédia abalar a cidade, finalmente a velha Filomena cumpria
sua antiga ameaça, abandonara a cozinha do árabe Nacib e partira, pelo trem das
oito, para Água Preta, onde prosperava seu filho.
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