Tom Jones é um rapaz nascido no País de Gales, filho de mineiro que fez um pouco de tudo na vida até se tornar milionário. Segundo João Gobern privou, em longas noites de conversa e de improvisos musicais, com Elvis Presley; ficou amigo de John Lennon depois de, num primeiro encontro, ter querido aplicar-lhe uns murros; fez duetos com Aretha Franklin e com Janis Joplin; viu um Michael Jackson ainda menino brincar no quintal da sua casa; manteve Elton John como integrante de um dos coros que o acompanhou em gravações, deteve, durante muito tempo, o recorde da assiduidade às temporadas de concertos nos casinos de Las Vegas, que lhe valiam uns infalíveis três a quatro meses por ano de rendimento invejável; chegou a Cavaleiro do Império Britânico; participou em programas de TV como o Ed Sullivan Show.
Alegrou os
bailaricos caseiros dos domingos dos nossos anos 60, estão pela casa os diversos
Eps, que marcam esses dias que metiam sandes de pão de forma com queijo e
fiambre, bolos secos e uma zurrapa que dava pelo nome de «cup», vinho branco,
água castelo, açúcar amarelo, gelo.
No dia 25 de
Julho, Tom Jones esteve a actur, em Cascais no EDP Cool Jazz.
Só uma grande
dose de boa vontade pode enfiar Tom Jones no capítulo jazz. Mas dêem-se os
descontos ao rapaz, que tem 79 anos, e ao espírito comercialão da empresa que diariamente nos lixa a vida com
contas astronómicas de eletricidade.
Numa entrevista
ligeira ao Expresso contou que, nos seus primeiros tempos actuava em
clubes nocturnos e lembrou que cantava «I Believe», uma canção do Frankie Laine.
À nomeação de
Frankie Laine sorri porque, se bem se lembram, ainda há dias aqui recordei Frankie Laine como um dos clássicos do meu pai e a que também aderi.
1 comentário:
Permito-me a audácia de reproduzir uma mensagem que um amigo me enviou sobre esta vinda do Tom Jones (não há nenhuma intenção malévola de ofender o homem nem os seus admiradores, muito menos a grande voz, mas reproduzo-a pela graça que lhe achei:
-"O Tom Jones, grande machão quando era novo, veio a Portugal arrastar as cordas vocais e mamar o guito aos otários. Se há festa vamos embora, o resto que se lixe. (Assim é o pensamento reinante do portuga que cagava atrás das árvores e hoje tem um Audi e uma casa de banho Pierre Cardin).
O homem de 10 em 10 minutos parava de cantar para ir "mudar a água ao canário".Coisas da próstata que a voz já não disfarça."
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