domingo, 25 de agosto de 2019

ETECETERA


Há 15 dias que a Amazónia arde e o presidente Jair Bolsonaro diz que os incêndios existem por culpa das Organizações não Governamentais que estão a incendiar a floresta para prejudicar o governo brasileiro.

1.

Umberto Eco terá dito numa entrevista que os imbecis vão tomar conta do mundo.

Olha-se em redor do dito mundo e encontramos Donald Trump, Jair Bolsonaro, Boris Johnson, Matteo Salvini, Putin, Orbán, Erdogam, outros que não lembro agora.

É provável que haja exagero na firmação de Eco, mas seria conveniente estarmos  de pés bem atrás.

O que não acontece e vamos assobiando para o lado.

2.

Os especialistas consideram que existem sinais de que a economia alemã está a parar, o que pode afectar a zona euro.

3.

«Os salários continuam inaceitavelmente baixos.»

Sérgio Rebelo economista em entrevista ao Expresso.
4.

Zita Seabra trocou o PSD pela Iniciativa Liberal.

Diz a eterna trocadora-de-partidos:

«A direita está num fosso. É preciso encontrar saídas.»

7.
 

Recorte do Público de 3 de Agosto.

5.

Teme-se que o reflexo da actuação do governo durante as greves dos camionistas, possa conduzir, nas próximas eleições,  o Partido Socialista para a maioria absoluta,

António  Costa que já era o político das contas certas também é o da ordem.

6.

Devido aos prejuízos de 400 milhões verificados até Junho, o Novo Banco vai pedir 541 milhões ao Fundo de Resolução.

7.

No dia 20 de Agosto o número de mulheres mortas, neste ano, por violência doméstica subiu para 180.

8.

De um conto de Anton Tchékhov

«— Ivan Ivánitch, conte alguma coisa de meter medo!
Ivan Ivánitch torceu o bigode, tossiu, estalou os lábios e, acomodando-se mais perto das meninas, começou:
— O meu conto começa do mesmo modo que, em geral, todas as melhores histórias russas: eu estava com os copos, confesso... Festejei a passagem do ano em casa de um velho amigo e emborrachei-me como um sapateiro. Para me justificar, direi que não foi por alegria que bebi. A alegria por motivo tão insignificante como a passagem do ano é, no meu entender, absurda e indigna da razão humana. O ano novo é tão ruim como o velho, com a única diferença de que o velho foi mau e o novo é sempre pior... A meu ver, na passagem do ano, em vez de se rejubilar é preciso sofrer, chorar e tentar suicidar-se. Não esqueçamos que o ano, quanto mais novo, mais perto nos põe da morte, mais vasta é a calvície, mais sinuosas são as rugas, mais velha é a nossa mulher, mais filhos nos nascem, menos dinheiro temos…»

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