O meu pai gostava de orquestras.
São inúmeros os LPs que comprou, com as mais diversas orquestras.
Excepção a Glenn Miller, tinha preferência pelas orquestras europeias e aprestava-se a esclarecer: uma questão de melodia.
Há LPs com as orquestras de Max Greger, Werner Muller, Bert Kaempfert, Percy Faith, Frank Poucel, mas a sua grande preferência ia para Helmut Zacahrias, de quem nunca conseguiu ter um LP.
Mas tinha diversos EPs. De Zacharias. Estes são os que chegaram até aos dias de hoje.
Odiava James Last,
Considerava-o um oportunista barato, um trafulha.
Nem um “Classics Up To Date”, que lhe oferecemos nos por um Natal, o levou a modificar a opinião.
Tenho a vaga sensação que apenas o ouviu uma vez: no dia em que desfez o embrulho natalício, por delicadeza.
2 comentários:
Parecem discos meus....
A melhor versão que conheço da "Ponte do Rio Kuwai" é a de Helmut Zacharias. Só aqueles assobios valem o disco...
LT
Mas são discos da casa. Aliás, caro amigo, seria de todo impossível que capas de discos teus, chegassem ao estado em que estão os "Spanish Violins" e o "Mister Violin".
Também gosto do Helmut Zacahrias. Mas lamento muito, sabe-se porquê, que os violinos que saem dos Cds não tenham a mesma clareza, o mesmo gosto quando ouvidos em vinil.
Também porque o meu pai não está ao lado, copo de whisky na mão, a oucir Zacharias.
E isso é que faz toda a diferença.
Um abraço
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