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Sério aviso à navegação.
Já não é o terrível drama da Grécia, nem da Irlanda, nem Portugal, talvez dentro de dias, a Espanha a Itália, a Bélgica.
A instituição financeira Fjordbank Mors declarou-se insolvente e acções da banca dinamarquesa estão a ir ao fundo.
Foi a nona falência no sector financeiro dinamarquês desde o início da crise financeira em 2008. O Fjordbank Mors declarou no final da semana passada que era incapaz de cumprir as regras de solvabilidade do regulador do país, o que lançou uma onda de quedas nos bancos cotados na bolsa de Copenhaga.
O Fjordbank Mors está agora nas mãos do Estado, sendo que os detentores de obrigações e os depositantes que tenham mais de 100 mil euros na instituição enfrentam prejuízos. Isto porque a Dinamarca abriu um precedente na União Europeia que coloca os obrigacionistas de bancos falidos a suportar as perdas provocadas por eventuais falências.
É muito provável que algo esteja podre no reino da Dinamarca, que este é um filme já há muito em exibição e a pergunta se solta é esta:
Ninguém repara? Ninguém quer reparar?
2.
Um especialista na matéria fez tese de que a “silly season” começa a 25 de Julho.
Em matéria governamental, a estação estúpida começou ontem.
Marcelo Rebelo de Sousa, o entertainer dos domingos à noite da TVI declarou, solenemente, que um administrador da TVI ia para Secretário de Estado do governo.
A estação televisiva emitiu mesmo um comunicado à anunciar, à CMVM, a saída de Bernardo Bairrão.
Mas soube-se hoje que o nome de Bernardo Bairrão “caiu” da lista de secretários de Estado apresentada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao Presidente da República.
Desconhecem-se os motivos.
Bernardo Bairrão era o homem-forte da estação de Queluz de Baixo, que suspendeu o "Jornal Nacional de 6ª", então apresentado por Manuela Moura Guedes, e que recusou a qualquer interferência política do então Governo Sócrates no fim desse noticiário.
Quem tramou Bairrão?
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