Era um tremendo pé de chumbo, mas gostava de ver dançar.
O ano em que os Concertos de Ano Novo, tansmitidos de Viena, passaram a incluir bailado, o meu pai desenhou um enorme ar de satisfação.
Lá por casa não houve um único LP de valsas.
Diga-se que a colheita de LPs , que aparecia na Lisboa daqueles tempos, não era vasta nem variada.
Mas existiam diversos EPs de valsas, a maioria, obviamente, valsas de Johann Strauss.
Dos que chegaram até aos dias de hoje escolhi este, da Orquestra de Béla Sanders, da etiqueta “Telefunken”, para que se possa medir o quanto antigo ele é.
Também porque gosto muito da capa.
Diga-se, que este EP apenas tem uma peça de Strauss, as outras são de Lehár, Meisel e J.T.Hall.
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