Os nomes dos agrários não foram revelados, tão pouco se sabe se irão ser incriminados.
Ana
Sá Lopes lembra hoje no Público:
«Safra
Justa: quem não transcreveu as escutas aos elementos da GNR e ao agente da PSP?
O que é que aconteceu
para não terem sido transcritas? Durante um ano não houve funcionários capazes
para o fazer? Os procuradores esqueceram-se? No programa Expresso da Meia-Noite
da SIC Notícias, na passada sexta-feira, o advogado Manuel Magalhães e Silva
chegou a dizer que as escutas não foram transcritas “de propósito”. Isto é
particularmente grave porque se está a falar de crimes de quase escravatura
contra imigrantes.
No comunicado de 25 de
Novembro, a GNR diz que “tudo fará para que os autores sejam criminalmente
responsabilizados” e que na Guarda Nacional Republicana “não há lugar para
pessoas cujo comportamento possa corromper o compromisso de honra e
exemplaridade ética” que os militares assumiram “perante a sociedade e os
cidadãos”.
A IGAI – Inspecção-geral da Administração Interna – já abriu um inquérito
aos suspeitos. Só que, por causa de uma indesculpável acção do Ministério
Público, afinal, na GNR “há lugar para pessoas cujo comportamento possa
corromper o compromisso de honra”. O regresso ao trabalho destes militares sob suspeita
é de uma imensa gravidade e põe em causa a confiança dos cidadãos nas forças de
segurança.»
Sem comentários:
Enviar um comentário