segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

NOTÍCIAS DO CIRCO

Soldadosda GNR e guardas da PSP foram mandantes de agrários que mantiveram, em condiçõesde trabalho e de vida completamente miseráveis, trabalhadores imigrantes.

 Os nomes dos agrários não foram revelados, tão pouco se sabe se irão ser incriminados.

Ana Sá Lopes lembra hoje no Público:

«Safra Justa: quem não transcreveu as escutas aos elementos da GNR e ao agente da PSP?

O que é que aconteceu para não terem sido transcritas? Durante um ano não houve funcionários capazes para o fazer? Os procuradores esqueceram-se? No programa Expresso da Meia-Noite da SIC Notícias, na passada sexta-feira, o advogado Manuel Magalhães e Silva chegou a dizer que as escutas não foram transcritas “de propósito”. Isto é particularmente grave porque se está a falar de crimes de quase escravatura contra imigrantes.

No comunicado de 25 de Novembro, a GNR diz que “tudo fará para que os autores sejam criminalmente responsabilizados” e que na Guarda Nacional Republicana “não há lugar para pessoas cujo comportamento possa corromper o compromisso de honra e exemplaridade ética” que os militares assumiram “perante a sociedade e os cidadãos”.
A IGAI – Inspecção-geral da Administração Interna – já abriu um inquérito aos suspeitos. Só que, por causa de uma indesculpável acção do Ministério Público, afinal, na GNR “há lugar para pessoas cujo comportamento possa corromper o compromisso de honra”. O regresso ao trabalho destes militares sob suspeita é de uma imensa gravidade e põe em causa a confiança dos cidadãos nas forças de segurança.»

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