«O modo como muitos dos humanos estão virados para o telemóvel, canalizando para o ecrã todas as suas possibilidades corporais e toda a sua actividade intelectual, é semelhante à adoração obsessiva por um deus. Como se o ecrã do telemóvel fosse um pequeno altar portátil que exige uma espécie de oração quase contínua – nunca na História existiu religião mais exigente de atenção por parte do devoto.
Talvez seja, então, o
momento de mudar de Deuses, e do deus-ecrã se passar para a velha Deusa que
Goethe adorava, a Deusa da Presença.»
Gonçalo
M. Tavares
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