Luís Montenegro, para as últimas eleições legislativas, não incluiu no programa do PSD qualquer reforma laboral.
Por
motivos que só ele, ou a ministra do Trabalho, poderão clarificar, surgiu um
miserável pacote reformista dos direitos de quem trabalha muito e recebe pouco.
Causou
espanto e indignação.
Depois
de lida e relida a proposta, tanto a CGTP e a UGT, acabaram por concluir que
apenas uma Greve Geral, poderia levar o governo e os habituais acompanhantes, a
repensarem o disparate em que caíram.
A
Greve Geral ficou marcada para o dia 11 de Dezembro.
Entretanto, nada aconteceu, apenas acusações pífias: o governo desqualificou as motivações da greve,
lançando a acusação de que as centrais sindicais estão a mando dos partidos, esquecendo
(?) que o que motiva os trabalhadores é a própria reforma laboral.
Ainda reuniram com a UGT, que, entre outros, reúne trabalhadores apoiantes do PSD, mas o pacote é demasiado gravoso, para que remendos e remedinhos que apresentaram, servissem para demover a Greve Geral.

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