sábado, 20 de dezembro de 2025

PAÍS DE POETAS E MARINHEIROS QUE, DIZEM, QUE SOMOS!...


Texto de Nuno Pacheco no Público:

«Segundo tema de um álbum anunciado para 23 de Janeiro de 2026, estreia-se esta sexta-feira em single e videoclipe Canção de Marinheiro, com poema de Sebastião da Gama. Antes, em Maio, Marco Oliveira e José Peixoto tinham-nos dado a ouvir Fundo do mar, canção composta a partir de um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen. O álbum, que além destas canções, incluirá outras com poemas de Eugénio de Andrade, Miguel Torga, Alda Lara, Paio Soares de Taveirós ou Francisco Rodrigues Lobo, chama-se Caminho é Quanto Fica da Viagem, frase retirada de uma canção inédita de José Mário Branco (1942-2019, produtor do anterior álbum de Marco Oliveira, Ruas e Memórias, lançado em 2021), que também fará parte do disco, Fado das nuvens.

A história do novo álbum de Marco Oliveira, desta vez em parceria com José Peixoto (álbum “centrado na poesia marítima e nas vidas de marinheiros” e “inteiramente dedicado aos grandes poetas portugueses”), é, diz-se no texto que acompanha o lançamento de Canção de Marinheiro, “inspirada na vida de António dos Santos (1919-1993) marinheiro e fadista que viajou longos anos no mar e que personifica as histórias de marinheiros presentes nas canções”.

Com voz, guitarra, realização e edição de vídeo e produção executiva de Marco Oliveira, e guitarra clássica, arranjos e produção musical de José Peixoto, Canção de Marinheiro começa assim: “Deixei no mar meu cachimbo, minhas camisas de cor.../ os meus livros preferidos/ e aquele beijo de amor/ que tu me deste à partida”; e assim termina: “Só não deixei minha boca, para que falasse do Mar.../ Só não deixei os meus olhos,/ para todos que nos virem/ saberem que andei no Mar.”»

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