Há
50 anos um homem disse ao mundo que tinha um sonho.
Chamava-seMartin Luther King.
Em Washington, perante 250.000 pessoas, proferiu
as palavras que ficaram para a História:
Tenho
um sonho: que os meus quatro filhos hão-de viver um dia nesta nação sem serem
julgados pela cor da pele.
Seria assassinado no dia 8 de Abril de 1968.
Robert
Kennedy, ministro da Justiça, disse então:
Cabe-nos
agora fazer cumprir os seus sonhos.
Dois meses depois era, também, assassinado.
Em
1 de Dezembro de 1955, uma costureira negra, de seu nome Rosa Parks, acabara e
seu dia de trabalho e apanhou o autocarro que a levaria a casa. Sentada num
banco viu o autocarro ficar cheio e o condutor mandá-la levantar-se para que desse o lugar a um branco.
Não
o fez.
Nesse dia, o rastilho pegou fogo e o mundo passo a ouvir o vigor do grito que dizia que a cor da pele não é a
cor da alma.
Uma
longa luta liderada por Martin Luther King, uma luta que ainda não terminou,
mas que já permitiu que um negro fosse
eleito Presidente dos Estados Unidos.
Martin
Luther King III, que seguiu o exemplo do seu pai na defesa dos direitos civis,
pediu hoje, no mesmo local onde há 50 anos o seu pai proferiu o célebre Eu
tenho um Sonho para que a luta prossiga com vista a que esse sonho seja plenamente realizado.
Se
cada um de nós fizer a sua pequena parte, nas nossas casas, nas nossas igrejas,
nas nossas escolas, nos nossos empregos, nas nossas organizações, se em cada um
dos aspectos da vida tentarmos alcançar a causa da liberdade, de certeza que a
alcançaremos. Seremos então todos livres.
Legenda: imagem da manifestação de hoje em Washington.
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