sábado, 3 de agosto de 2013

NOTÍCIAS DO CIRCO


SEMANA REPLETA DE ARTISTAS vários, que derramaram sobre o pedaço um colossal e infindável vómito.
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Para além da austeridade, assistir ao espectáculo que os políticos do centrão andam a protagonizar, causa uma profunda tristeza, uma vontade enorme de zarpar não se sabe bem  para onde, mas, necessariamente, para  muito longe daqui.

São palhaços a mais para um país tão pequeno!...

UMA RICAÇA DA TRETA, filha do Jorge e da Kiki Espírito Santo, disse ao Expresso gostar de ir para a herdade, que a família Bessalgado tem na Comporta porque tem a possibilidade de brincar aos pobrezinhos.

Já veio pedir desculpas, utilizando o velho paleio de que o que disse ao jornalista foi, por este, descontextualizado
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Esta gente pornográfica, indigna, cheia de dinheiro mas sem miolos, sem carácter, sem valores, que não sejam os que lhe vêm do metal sonante, deviam ficar reduzidos ao espaço do nojento glamour em que, diàriamente, chafurdam.

Que tenham as suas vidas de merdaocridade, mas deixem-nos em paz…

Há uma peça de teatro em que Karl Valentin pergunta: E Não se Pode Exterminá-los?

FILOMENA MARTINS, hoje no Diário de Notícias:

A relação de Rui Machete, o novo MNE, com o BPN não é de facto ilegal. Mas é mesmo muito imoral. E sobretudo um grande negócio. Se Cavaco Silva, por situação semelhante, acha que não deve dar qualquer satisfação aos portugueses, Machete também pode achar que lhe basta agitar a bandeira de empresário sagaz que se pode entediar com a "podridão" de serem referidas tais ligações. Valha-nos a vergonha de o referir no currículo. Estamos a falar do maior crime financeiro em Portugal e de um escândalo sem precedentes no País. Só ter passado em frente a uma agência já deveria ser motivo para alguém que queira fazer carreira na política poder sentir-se embaraçado. Ter andado pelos corredores das negociatas de Oliveira Costa obrigaria a fazer uma purga em cargos públicos. O BPN pesa no imaginário do País como o pior que as relações da política com o mundo dos negócios tem para oferecer. Com custos que, é bom sempre lembrar, são de quase oito mil milhões de euros (para já), quase duas reformas do Estado impostas pela troika. Nada foi ilegal, claro. Mas sabe-se a que bolsos foram parar alguns desses milhões. E sabe-se ainda melhor de que bolsos estão sair.

JOAQUIM PAIS JORGE, que a ministra Maria Luís entendeu ser a pessoa certa para a substituír na secretaria de Estado do Tesouro, fez carreira no Citigroup até 2009, quando assumiu o cargo de director das concessões da Estradas de Portugal, chegando a presidente da Parpública.

Como quadro em Portugal do Citigroup, esteve envolvido numa proposta feita ao governo português para comprar swaps que permitiam baixar artificialmente a dívida e o défice público, à semelhança dos produtos vendidos à Grécia.

Sobre swaps, gente do PS e do PSD vão trocando acusações.

O pântano, de que, numa não muito longínqua noite de eleições, falou um assustado António Guterres, transformou-se num enorme oceano de pulhices, de oportunistas, que saltam da banca para o governo, do governo para a banca, ou para escritórios de advogados.

Tudo gente muito perigosa, para citar o José Pacheco Pereira

MAS NÃO ESTAMOS muito preocupados porque, segundo uma sondagem DN/JN/RTPR/Antena 1, os portugueses que somos, insistem em dividir os seus votos pelos partidos que nos conduziram ao estado em que nos encontramos.

É quase gigantesco o número dos inquiridos que não têm opinião e aqueles que se abstêm.

Uma profunda indiferença sobre o destino de cada um de nós, que traz ao de cima uma montanha de masoquismo trágico.

O SOBA DA MADEIRA rasgou as páginas da edição de sexta-feira do Diário de Notícias do Funchal, durante a visita realizada ao local onde funciona toda a logística do Rali Vinho Madeira.

O jornal disponibiliza todos os dias 20 exemplares para serem lidos pelos comissários do Rali Vinho Madeira.

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