SEMANA REPLETA DE ARTISTAS vários, que derramaram sobre o pedaço um colossal e infindável vómito.
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Para além da austeridade,
assistir ao espectáculo que os políticos do centrão andam a protagonizar, causa
uma profunda tristeza, uma vontade enorme de zarpar não se sabe bem para onde, mas, necessariamente, para muito longe daqui.
São palhaços a mais para
um país tão pequeno!...
UMA RICAÇA DA TRETA, filha do Jorge e da Kiki Espírito Santo, disse ao Expresso gostar de ir para a
herdade, que a família Bessalgado tem na Comporta porque tem a possibilidade de
brincar aos pobrezinhos.
Já veio pedir desculpas,
utilizando o velho paleio de que o que disse ao jornalista foi, por este,
descontextualizado
.
Esta gente pornográfica, indigna,
cheia de dinheiro mas sem miolos, sem carácter, sem valores, que não sejam os
que lhe vêm do metal sonante, deviam ficar reduzidos ao espaço do nojento glamour em
que, diàriamente, chafurdam.
Que tenham as suas vidas
de merdaocridade, mas deixem-nos em paz…
Há uma peça de teatro em
que Karl Valentin pergunta: E Não se
Pode Exterminá-los?
FILOMENA MARTINS, hoje no Diário
de Notícias:
A
relação de Rui Machete, o novo MNE, com o BPN não é de facto ilegal. Mas é
mesmo muito imoral. E sobretudo um grande negócio. Se Cavaco Silva, por
situação semelhante, acha que não deve dar qualquer satisfação aos portugueses,
Machete também pode achar que lhe basta agitar a bandeira de empresário sagaz
que se pode entediar com a "podridão" de serem referidas tais
ligações. Valha-nos a vergonha de o referir no currículo. Estamos a falar do
maior crime financeiro em Portugal e de um escândalo sem precedentes no País.
Só ter passado em frente a uma agência já deveria ser motivo para alguém que
queira fazer carreira na política poder sentir-se embaraçado. Ter andado pelos
corredores das negociatas de Oliveira Costa obrigaria a fazer uma purga em
cargos públicos. O BPN pesa no imaginário do País como o pior que as relações
da política com o mundo dos negócios tem para oferecer. Com custos que, é bom
sempre lembrar, são de quase oito mil milhões de euros (para já), quase duas
reformas do Estado impostas pela troika. Nada foi ilegal, claro. Mas sabe-se a
que bolsos foram parar alguns desses milhões. E sabe-se ainda melhor de que
bolsos estão sair.
JOAQUIM PAIS JORGE, que a ministra Maria Luís entendeu ser a pessoa
certa para a substituír na secretaria de Estado do Tesouro, fez carreira no Citigroup até 2009, quando assumiu o
cargo de director das concessões da Estradas
de Portugal, chegando a presidente da Parpública.
Como quadro em Portugal do
Citigroup, esteve envolvido numa
proposta feita ao governo português para comprar swaps que permitiam baixar artificialmente a dívida e o défice
público, à semelhança dos produtos vendidos à Grécia.
Sobre swaps, gente do PS e do PSD vão
trocando acusações.
O pântano, de que, numa
não muito longínqua noite de eleições, falou um assustado António Guterres, transformou-se
num enorme oceano de pulhices, de oportunistas, que saltam da banca para o
governo, do governo para a banca, ou para escritórios de advogados.
Tudo
gente muito perigosa, para
citar o José Pacheco Pereira
MAS
NÃO ESTAMOS muito
preocupados porque, segundo uma sondagem DN/JN/RTPR/Antena
1, os portugueses que somos, insistem em dividir os seus votos pelos partidos
que nos conduziram ao estado em que nos encontramos.
É quase gigantesco o
número dos inquiridos que não têm opinião e aqueles que se abstêm.
Uma profunda indiferença
sobre o destino de cada um de nós, que traz ao de cima uma montanha de masoquismo
trágico.
O
SOBA DA MADEIRA rasgou as
páginas da edição de sexta-feira do Diário
de Notícias do Funchal, durante a visita realizada ao local onde
funciona toda a logística do Rali Vinho Madeira.
O jornal disponibiliza todos
os dias 20 exemplares para serem lidos pelos comissários do Rali Vinho Madeira.
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