sábado, 10 de agosto de 2013

O QU'É QUE VAI NO PIOLHO?


Eduardo Prado Coelho, no 2º volume de Tudo O Que Não Escrevi tem esta curiosa observação:

Às vezes lembro-me melhor das salas onde vi os filmes do que dos próprios filmes.

Antes de metade da minha memória adormecer, soube sempre dos filmes e das salas onde vi esses filmes.

Hoje, na matinée caseira calhou Sublime Tentação.

Vi-o no S. Luiz, com o meu pai, finais dos anos 60
.
Quando deixei a casa dos meus pais, ficaram na despensa caixas de sapatos e camisas que continham bilhetes e programas de cinema, teatro, futebol, coisas várias que se vão guardando sabe-se lá porquê.

A minha mãe, que tinha a mania das limpezas e das arrumações, passados uns anos, entendeu que aquilo era lixo. Não me perguntou nada e despejou tudo no caixote
.
Quando um dia perguntei pelas caixas passei a saber do destino que tinham levado.

Fiquei a olhar para a minha mãe.

O que é eu havia de dizer?

Se nada disso tivesse acontecido, poderia, agora, dizer-vos a data em que vi Sublime Tentação no S. Luiz, com o meu pai.

Não sou picuinhas, mas gosto de pormenores, detalhes que completam situações.

Os Birdwells, uma próspera família Quaker de Indiana, tentam permanecer fora da Guerra Civil que está a ser travada no Sul.
Durante o encontro, o Major Harvey, do exército da União, chega ao local para exortar os homens Quakers a pegarem em armas contra o Sul. Embora alguns, incluindo Jess e Josh, admitam dúvidas em relação às suas crenças pacifistas, o major não consegue nenhuma adesão, principalmente depois que Eliza, uma das Ministras, faz uma vigorosa defesa dos princípios Quakers.


Como é que uma canção pode ficar para sempre guardada dentro de nós?

Acontece com a canção tema do filme, da autoria de Dimitri Tiomkin e Paul Francis Webster,cantada por Pat Boone.

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