Eduardo Prado Coelho, no 2º volume de Tudo
O Que Não Escrevi tem esta curiosa observação:
Às
vezes lembro-me melhor das salas onde vi os filmes do que dos próprios filmes.
Antes de metade da minha memória adormecer, soube
sempre dos filmes e das salas onde vi esses filmes.
Hoje, na matinée caseira calhou Sublime Tentação.
Vi-o no S.
Luiz, com o meu pai, finais dos anos 60
.
Quando deixei a casa dos meus pais, ficaram na
despensa caixas de sapatos e camisas que continham bilhetes e programas de
cinema, teatro, futebol, coisas várias que se vão guardando sabe-se lá porquê.
A minha mãe, que tinha a mania das limpezas e das
arrumações, passados uns anos, entendeu que aquilo era lixo. Não me perguntou
nada e despejou tudo no caixote
.
Quando um dia perguntei pelas caixas passei a saber
do destino que tinham levado.
Fiquei a olhar para a minha mãe.
O que é eu havia de dizer?
Se nada disso tivesse acontecido, poderia, agora,
dizer-vos a data em que vi Sublime Tentação no S.
Luiz, com o meu pai.
Não sou picuinhas, mas gosto de pormenores, detalhes
que completam situações.
Os
Birdwells, uma próspera família Quaker de Indiana, tentam permanecer fora da
Guerra Civil que está a ser travada no Sul.
Durante o encontro, o Major Harvey, do exército da União, chega ao local para exortar os homens Quakers a pegarem em armas contra o Sul. Embora alguns, incluindo Jess e Josh, admitam dúvidas em relação às suas crenças pacifistas, o major não consegue nenhuma adesão, principalmente depois que Eliza, uma das Ministras, faz uma vigorosa defesa dos princípios Quakers.
Como é que uma canção pode ficar para sempre guardada dentro de nós?
Durante o encontro, o Major Harvey, do exército da União, chega ao local para exortar os homens Quakers a pegarem em armas contra o Sul. Embora alguns, incluindo Jess e Josh, admitam dúvidas em relação às suas crenças pacifistas, o major não consegue nenhuma adesão, principalmente depois que Eliza, uma das Ministras, faz uma vigorosa defesa dos princípios Quakers.
Como é que uma canção pode ficar para sempre guardada dentro de nós?
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