Balada do Café Triste
Carson McCullers
Tradução: José
M. Guardado Moreira
Capa: Jorge
Colombo
Colecção Ficções
nº 14
Relógio d’Água,
Lisboa s/d
É uma terra sombria. Não tem mais do que uma fábrica
de algodão, casas de duas assoalhadas onde vivem os operários, alguns
pessegueiros, a igreja com duas janelas de vitral e uma rua principal, feia,
com apenas cem jardas de comprido. Aos sábados, os rendeiros das quintas em
redor vão até lá para um dia de conversa e compras. Nos outros dias, está vazia
e triste, como todos os lugares perdidos e distantes do mundo. O apeadeiro de
comboio mais próximo é em Society City e as carreiras de camionetas Greyhound e
White passam na estrada de Fork Falls, a três milhas de distância. Os invernos
são curtos e ásperos, os verões resplandecentes e de um calor atroz.
1 comentário:
Costumo anotar na última folha do livro o meu comentário sobre a leitura do mesmo, neste, que li de uma só vez em 04.09.2015, apenas escrevi: EXCELENTE.
"Terno e avassalador...A autora perscrutou o coração humano com um alcance que dificilmente outro escritor...conseguirá superar." TENNESSEE WILLIAMS
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