O Conselho de
Segurança decidiu por unanimidade propor à Assembleia Geral que nomeie o português
António Guterres para liderar as Nações Unidas.
Após um processo
de selecção sem precedentes em termos de transparência para a escolha do
secretário-geral da ONU, a aparição da búlgara Kristalina Georgieva ameaçava
colocar em risco, essa transparência.
Contudo, os
cinco países permanentes do Conselho de Segurança, numa decisão com o seu quê
de surpreendente, fizeram valer as suas premissas de rodear a eleição do
Secretário-Geral da ONU longe das voltas e voltinhas dos corredores que vêm de tempos passados.
Em todo o seu
percurso como homem político, Guterres sempre se mostrou um homem de consensos,
de diálogo, «congregar vontades e
agregar as diferenças», um construtor de pontes,
como gosta de dizer.
Cabe lembrar o
papel que teve na decisão da questão de Timor.
O mérito desta
eleição cabe exclusivamente às notáveis prestações que António Guterres teve no
decorrer das reuniões perante os conselheiros e embaixadores da ONU.
Assim lhe
permitam construir as tais pontes que considera fundamentais para resolver problemas.
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