Quando li que o
Prémio Nobel da Literatura não seria conhecido na semana em que todas as
atribuições acontecem, tirei a conclusão que o júri do prémio, citando Simon and
Garfunkel, sentia-se a atravessar uma ponte sobre águas tumultuosas.
A razão do
atraso soube-se agora: Bob Dylan.
Não fiquei
escandalizado.
Apenas reconheço
que é uma nomeação inesperada.
O que sinto por
Dylan está, grosso modo, desenhado em Lendo Versos, Ouvindo Bob Dylan.
Nem vírgula a
mais, nem vírgula a menos.
Apenas acrescentar um pormenor, apenas isso:
Já que a Academia Sueca resolveu mudar os conceitos, ou o que lhe quiserem chamar, do prémio, que a
escolha tivesse recaído em Leonard Cohen ou Chico Buarque de Holanda.
Mas que fique
Dylan: o centésimo décimo terceiro Nobel da Literatura.
No capítulo das
mais belas canções da História da Música, tem larguíssima representação.
Que tal é a sensação de se estar por sua conta, sem um
caminho para casa, como um perfeito estranho, como uma pedra a rolar?
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