domingo, 23 de outubro de 2016

QUOTIDIANOS


De há muito que o esquecimento me invadiu.
Um poucochinho em cada dia, assim sem se dar muito por isso
Perco-me no tempo, não encontro a ponta aos muitos novelos que me vão aparecendo.
A memória regista coisas antigas mas que não me servem para nada.
Tal como escrevia Albert Camus, em Outubro de 1946:
A memória fraqueja-me de há um ano para cá. Incapacidade de fixar uma história contada – de lembrar trechos inteiros do passado, que, no entanto, foram bem vivos.

Legenda: fotografia encontrada em Person.

Sem comentários: