sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

POSTAIS SEM SELO


Era uma vez uma tarde cheia de sol. Não havia um gesto a mais. Nem palavras. Estava alguém num café. Ao sol. Eram pequeninas coisas a ligarem-se umas às outras: desde um copo de água aos teus ombros. E o sol a bater em cheio na mesa. E nas mãos.

Eduardo Guerra Carneiro em É Assim Que Se Faz a História

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