Quando, em 16 de Maio de 1978, a Sara nasceu ,ainda foi a cassette da 9ª Sinfonia de Dvorak que ouvi.
Mais tarde, quando comprei o “CD player”, o meu pai quis oferecer um disco e fiz questão que fosse a 9ª Sinfonia do Dvorak.
Quando o meu pai morreu, foi Dvorak que ouvi e, até hoje, é o único momento triste que a “Novo Mundo” assinalou.
Porque outros momentos felizes chegariam, e Dvorak registou os nascimentos do Afonso, da Maria, do André.
Tudo isto talvez seja uma história descabelada, e para mais descabelada ficar, direi que a família e os amigos, quando chegar a altura de eu deixar a terra da alegria, terão que ter a paciência de ouvir a 9ª Sinfonia de Anton Dvorak, a “Novo Mundo”.
E bebam, contem histórias, fumem charutos, riam, riam muito.
Porque, “quando eu morrer não compliquem o mistério com pios de coruja”, tal como o José Gomes Ferreira deixou escrito,e eu sigo à boleia dele.
A gravação é da EMI Records Ltd e a interprtetação da Orquestra de Filadélfia dirigida por Wolfang Sawallisch, Londres 1988
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